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Dicas para vender sua moto usada

Bom momento do mercado de seminovas oferece oportunidades, mas também muita concorrência. Confira dicas para vender rapidamente sua companheira


Guilherme Silveira / Agência INFOMOTO

Agência Infomoto

19/09/2016 17h11

Bom momento do mercado de seminovas oferece oportunidades, mas também muita concorrência. Confira dicas para vender rapidamente sua companheira

Com a dificuldade em se conseguir crédito e o elevado preço das motos novas, muitos consumidores têm optado por adquirir uma moto usada. Tanto que, neste ano, a cada modelo zero quilômetro vendido, 2,52 motos usadas foram comercializadas. O cenário torna-se uma boa opção para quem quer trocar sua moto por uma mais nova. Pensando nisso elencamos algumas dicas para valorizar sua companheira e não ter dores de cabeça na hora de vendê-la. Confira:

1- Documentos em dia -

A documentação em ordem, de preferência com documento do ano em mãos, ou parcelas correntes do IPVA pagas, são fatores muito importantes na hora de concretizar a venda da sua moto usada.

Antes de colocar sua moto à venda, é fundamental quitar todos os débitos para torna-la mais atraente aos compradores. Além disso, o ideal é separar todos os comprovantes dos pagamentos efetuados (e documentos antigos) para entregar ao futuro comprador. No site do Detran do seu Estado é possível verificar as pendências. Lá irão aparecer possíveis bloqueio judicial e dívidas.

2- Aparência e detalhes –

Embora detalhes como rodas e escapes esportivos possam ser atraentes para alguns, de maneira geral o melhor é anunciar a moto o mais original possível. Caso ela esteja modificada, o ideal é conservar as peças originais para entregar ao comprador.

Independente do ano, uma moto que chama atenção é aquela bem cuidada, com visual e detalhes em ordem. Alguns exemplos são carenagens, grafismos, espelhos e iluminação em bom estado. Se não estiverem em dia, veja o item a seguir.

3- Visual e mecânica -

Deixar a moto bonita e confiável é diferente de “maquiá-la” para venda. Portanto, antes de anunciar leve-a para uma lavagem, com direito a polimento das carenagens, além da limpeza e lubrificação do conjunto de relação. Partes cromadas e carenagens podem e devem receber polimento, enquanto plásticos (como o do painel e suporte de placa) ficam mais apresentáveis com lubrificante específico.

Em relação à parte mecânica, óleo, filtros e fluidos, além de pastilhas e cabos devem estar em ordem. Porém, há limites. Não se troca tudo o que está por volta da “meia-vida” para a venda, até por que, não se vai recuperar o valor investido. Segundo Jean Sandra Souza, da loja Careca Motosport de Rio Claro (SP), “o comprador costuma olhar os pneus e a aparência geral da moto. A parte mecânica deve estar boa, pois tanto lojista como particular devem dar garantia da mecânica e a elétrica da moto, por 90 dias após a compra”, completa.

E, claro, honestidade é fundamental: se o possível comprador perguntar da embreagem, por exemplo, diga a verdade. Algo como “está para ser trocada em torno de 10 mil km, portanto use com carinho para que dure”, é uma resposta ética.

4- Manual, notas de serviço etc. -

Ter o manual do proprietário, notas de serviços e compras de peças atestam um dono cuidadoso e valorizam a moto usada na hora da venda. Procure guardar e juntar tais papeladas, assim como chave reserva, para mostrar aos interessados.

5- Quilometragem versus liquidez –

Segundo o lojista Jean Souza, motos maiores costumam ter boa liquidez quando têm quilometragem anual em torno de 10 mil km. “Muito acima disso, costumam levar mais tempo para vender”, relata. Para modelos menores e de uso contínuo, a média anual fica por volta de 15 mil km. O comerciante conta que quando a moto está bem cuidada e com quilometragem baixa, normalmente se consegue o valor indicado na tabela FIPE – ou perto disso.

Outra dica é não se prender ao ano da moto: muitas vezes uma seminova com dois anos de uso pode estar mais rodada (e mau cuidada) do que um modelo similar, com quatro ou mais anos de fabricação. Sem contar o fato de motos mais “velhas” terem o IPVA mais barato.

O fisioterapeuta Tiago Mena Barreto, por exemplo, está atrás de uma usada para atender seus pacientes com agilidade em São Paulo: “Além da moto zero quilômetro ter aumentado nos últimos meses, ainda somei à conta a documentação e emplacamento a serem pagos, o que soma mais uns R$ 1.000. Por isso, estou à procura de uma moto pequena com quilometragem baixa, que custe até R$ 4.600 – para somar mais uns R$ 300 ou 400 à manutenção que eu venha a ter”, revela.

6- Modelos modificados costumam ter menor liquidez -

Tenha em mente que motos muito exclusivas, ou mesmo modificadas, revelam liquidez mais baixa que modelos originais, ou seja, sua moto personalizada não vai valer mais por isso.

Também entram nesta lista as café racers e customs com diversos acessórios. Segundo Paulo Gugliotti, gerente da Márcio Motos, loja especializada em modelos acima de 500 cm³, “o cliente normalmente não quer pagar a mais pelos acessórios instalados. Muitas vezes, tais mudanças na moto podem ser muito pessoais, deixando-a até difícil para vender”.

Para Gugliotti, pode valer a pena “desmontar” alguns itens e vendê-los em separado. “perde-se menos dinheiro, e a moto fica mais original e atraente para uma maior gama de interessados”, ressalta. E completa: “quando uma moto tem um escape esportivo, por exemplo, isso pode ajudar numa venda mais rápida; mas não costuma alcançar maior valor que outra similar e toda original”, relata.

Já acessórios originais como bagageiro ou “mata-cachorro” podem ser um diferencial para atrair compradores.

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